sábado, 30 de junho de 2012

Porsche apresenta 918 RSR em Detroit, um modelo preparado para as pistas


Desportivo chega a ter 756 cavalos

O misterioso modelo que a Porsche preparava para o Salão de Detroit foi finalmente conhecido. Trata-se do 918 RSR, um modelo de competição que promete ser um laboratório de competições, como a própria marca define. Ele possui sistema híbrido de propulsão e oferece nada menos que 756 cv.
Movido a gasolina e a eletricidade, o RSR tem um V8 vindo do RS Spyder, que entrega 555 cv. Os outros 201 cv saem do motor elétrico que atua da mesma maneira que o adotado pelo 911 GT3R Hybrid, vencedor das 24 Horas de Nürburgring de 2010. A injeção do haras extra é feita por um botão, após o acúmulo de energia das rodas dianteiras. O visual é batizado no 918, com teto rígido e kit aerodinâmico para corridas. O interior perde o assento do passageiro para dar lugar às máquinas do sistema híbrido.
Especula-se que o modelo dispute a competição de Nürburgring neste ano e chegue em 2012 às lojas. A Porsche, porém, nada confirma.

Alternador Avariado?

O alternador é o componente que transforma a energia mecânica fornecida pelo motor em energia eléctrica. O alternador é por isso uma peça importante porque perpetua o funcionamento da bateria e em última análise do próprio veículo. A bateria fornece a energia que o motor necessita para iniciar o funcionamento, só possível porque é constantemente recarregada com corrente vinda do alternador.

A evolução dos sistemas que um veículo incorpora é um dado adquirido, o que se traduz na prática na necessidade de mais formação e ferramentas especializadas e por vezes dispendiosas, para que seja possível levar a cabo uma reparação no veículo. No meio disto, o alternador permanece uma peça relativamente simples de ser substituída, mas imprescindível para que o veículo tenha energia necessária para que tudo funcione de acordo com os seus pergaminhos tecnológicos. 

Um dos sinais que mais indica que o alternador não está a funcionar correctamente é uma bateria que não permanece carregada. Se bateria se carregar através de uma fonte externa mas não o fizer com o alternador, então o mais provável é que o alternador não esteja em condições. 

Hoje a opção recai muitas vezes na aplicação de alternadores reconstruídos. Entrega-se o danificado e adquiri-se por um preço comparativamente mais baixo um reconstruído com a mesma qualidade do novo. O núcleo dos alternadores reconstruídos é verificado e refeito de forma a assumir novamente o papel para que foi concebido. 

A substituição do alternador é uma operação relativamente simples. Basta acompanhar as instruções que geralmente se fazem acompanhar, possuir uma chave de impacto e pôr mãos à obra. Mas antes de tomar a decisão de trocar o alternador é preciso ter a certeza que o problema reside mesmo nele. 

Verifique que não existem fusíveis fundidos que podem ser a causa do seu não funcionamento. Depois verifique que a bateria está a funcionar correctamente, isto é, se possuir mais de 5 anos o mais provável é que a bateria já atingiu o limite da sua potencialidade e o melhor é substituir por uma nova. 

Verificaque também que os fios que ligam a bateria, assim como os bornos estão em condições. O alternador é accionado por uma correia ligada ao veio da cambota. Por isso verifique a correia para se certificar que não esteja demasiado frouxa ou apertada, fazendo com que ele não funcione adequadamente. Veja igualmente se os fios que ligam o alternador à bateria estão correctamente instalados e em condições.

Catalisador - Peça essencial anti poluição



Um dos componentes chave do sistema anti-poluição do veículo, é o conversor catalítico. Foi desenhado para eliminar a maior parte das emissões do veículo, convertendo-as em água e gases relativamente inofensivos.

Como funciona o catalisador
O conversor catalítico é uma peça de engenharia extremamente sofisticada, desenhada para tirar vantagem de uma química física básica. Consiste de um ou mais favos revestidos com um filme microscópico de metais preciosos. Este filme entra em contacto os gases quentes de escape e quebra-os numa reacção química a altas temperaturas. Como resultado, as emissões dos escapes são muito menos prejudiciais ao ambiente. Estes favos cerâmicos estão no interior de uma cápsula selada e protegidos por isolamento.

Um componente extremamente fiável
O conversor catalítico não contém partes móveis que se desgastem ou se partam por movimento. O conversor catalítico é uma das mais duráveis e fiáveis peças em todo o sistema de motor. Em teoria, deve durar tanto quanto a vida do veículo. No entanto, pode, de vez em quando, ter de ser substituído. A menos que o catalisador possua danos físicos directos, a sua falha é usualmente o sinal de um problema no motor que deve ser corrigido para prevenir o novo conversor de se danificar num período de tempo relativamente curto.


AS CAUSAS DAS AVARIAS NOS CATALISADORES

Quando um catalisador precisa de ser substituído, um ou mais dos seguintes problemas podem estar na origem da sua avaria.

Motor desafinado
Muitas avarias do catalisador são devidas ao motor que precisa urgentemente de uma afinação. Outro problema comum, é uma mistura ar combustível incorrecta, velas de ignição sujas ou sistemas de distribuição dessincronizados. Todos este factores, evitam o combustível de ser queimado completamente no cilindro. Nestes casos, o combustível pode passar para o sistema de escape e queimar-se em contacto com o catalisador. Como resultado, a peça sobreaquece, levando a cerâmica catalítica a derreter-se.

Presença de combustível na linha de emissão
Outros problemas podem também surgir devido a gasolina na linha de emissão, em virtude de injectores de combustível defeituosos, ou um mal funcionamento da válvula de verificação. Uma falha do detector de oxigénio, pode também afectar a mistura ar combustível, que pode ser muito rica ou muito pobre. Se for muito rica, o conversor catalítico pode derreter. No entanto, se a mistura for muito pobre, pode não ser possível ao catalisador converter os hidrocarbonetos em compostos inofensivos.

Impactos
O interior de um catalisador é constituído por um material leve, fino, altamente frágil. Uma cobertura isolante espessa providencia uma protecção moderada contra impactos. No entanto, o impacto de rochas ou detritos atirados contra o catalisador, ou choques em virtude de buracos ou uma condução todo-o-terreno, ou mesmo um fixador partido, podem todos levar à quebra do catalisador. Uma vez a cerâmica catalítica partida, bocados soltos chocalham uns contra os outros e despedaçam-se. O fluxo das emissões é interrompido, levando a um aumento da pressão no interior, o que causa perda de potência e sobreaquecimento.


OS SINAIS VISÍVEIS DE UM CATALISADOR PARTIDO 
Catalisador derretido / Depósitos de carbono
O conversor catalítico pode aquecer até que as temperaturas internas sejam maiores do que o ponto de derretimento da cerâmica catalítica, que nesta altura começará a derreter-se. A tais temperaturas, o conversor catalítico estará em brasa. Se tiver tempo de arrefecer, mostrará descolorações que indicam o que aconteceu no seu interior.

Quebra
As quebras podem ser detectadas fazendo uma análise de choques ou impactos na superfície do catalisador, assim como procurando sintomas de sobreaquecimento.


IMPORTANTE 
Deve ter-se presente que a substituição do catalisador danificado é apenas o primeiro passo. Deve-se também solucionar o problema que levou ao seu dano. Se não se solucionar esse problema, mais cedo ou mais tarde o novo catalisador também se danificará. Outro aspecto a ter em conta, é a eliminação do catalisador do sistema de escape. Este procedimento é ilegal, estando, por isso, sujeito a multa.

Catalisador

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Combustíveis de linha branca?

Francisco Lemos do Departamento de Engenharia Química do Instituto Superior Técnico, analisa e dá o seu parecer em relação a análises feitas a diversos combustíveis