segunda-feira, 7 de maio de 2012

O que deve saber sobre o óleo de motor

Para quem tem dúvidas sobre o óleo para automóveis, pode ficar a conhecer as questões mais frequentes e as respectivas respostas, que se colocam sobre a lubrificação dos motores. 



Juntar aditivos 
1 – Justifica-se juntar aditivos para a redução do desgaste?
 
Os aditivos para os óleos não são aconselháveis. Eles vêm desestabilizar os aditivos já incorporados nos óleos, por sua vez submetidos a longos testes de equilíbrio.
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Intervalos diferentes

2 – Porque é que é que viaturas distintas têm intervalos de mudança de óleo diferentes? 
É verdade, existem intervalos muito distintos em cada marca e para cada um dos seus modelos. Em casos extremos, os intervalos vão dos 15 mil km aos 50 mil km.
A necessidade de uma substituição do óleo mais ou menos espaçada, pode ter a ver com o nível tecnológico de cada veículo ou motor, mas também com o tipo de óleo preconizado e com o tipo de utilização do carro. Apesar de tudo, convém cumprir à risca os intervalos previstos para e por cada marca.  
Verificar o nível
 
3 – Em que altura será melhor verificar o nível do óleo?

Deverá sempre repor óleo quando a respectiva vareta indicar um nível abaixo do mínimo (ver nível na própria vareta). Em regra, basta meio litro, pois a marcação do nível máximo nunca deverá ser ultrapassada. O nível do óleo controla-se melhor quando o carro já estiver desligado há algum tempo e em plano sempre nivelado. Melhor ainda, são os indicadores do nível de óleo no painel de instrumentos, que os construtores incorporam já com maior frequência, mas que ainda existem apenas em carros de topo.  Image
Marcas de óleo
 
4 – Pode-se optar por uma qualquer marca de óleo para repor o nível?
 
Cuidados ao repor o nível do óleo no motor. Nunca deve misturar óleos sintéticos com minerais, e é aconselhável optar pela mesma marca ou sortimento de óleo. Se misturar num carro óleo sintético com um qualquer óleo mais barato, está também a roubar as qualidades ao óleo mais caro. Se conceder ao motor um caro óleo sintético leve (LL), em vez do óleo standard 15W-40, deveria pensar melhor no que fazer ao dinheiro.
  
Pequenos trajectos
 
5 – Serão necessários intervalos de mudança de óleo mais frequentes para quem percorre sobretudo pequenos circuitos?
 
Sim. O desgaste do motor em pequenos percursos é três vezes superior à realização de percursos mistos com 10 a 15 mil km anuais. Os óleos leves lubrificar o motor no arranque muito mais depressa e melhor do que os óleos normais 15W, que são diluídos pela gasolina e água da condensação no arranque a frio. A maioria das substâncias estranhas ao óleo desaparecem quando o veículo realiza trajectos mais longos. Um arranque a frio corresponde na escala de desgaste a cerca de 100 kms em auto-estrada.
  
Consumo excessivo
 
6 – Quanto óleo poderá gastar um motor?
 
Nos manuais de instruções alguns construtores são generosos, considerando, muitos deles, tolerável um consumo de 1 litro de óleo por cada 5000 mil km e há mesmo quem tolere esse valor por cada mil km. Na nossa opinião, o consumo de lubrificante nunca deve ultrapassar o meio litro cada 5000 quilómetros. O ideal será verificar com alguma regularidade o nível indicado na vareta do motor. A experiência diz-nos que com os óleos sintéticos mais dispendiosos, o consumo é menor.
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Filtro do óleo

7 – Será preciso em cada mudança de óleo mudar também o filtro? 
No filtro do óleo circula muita sujidade e muito óleo velho, tal como no próprio motor. A simples adição de óleo novo só iria diluir e fazer circular de novo toda a sujidade. Portanto, em cada muda de óleo, convém substituir sempre o filtro.
  
Quando trocar
 
8 – É melhor trocar o óleo no Outono ou na Primavera?
 
A maioria dos óleos habituais são óleos para todo o ano. A mudança de óleo deve ser feita consoante o número de quilómetros ou uma vez por ano. Caso se possa optar pela época, os Diesel deverão fazer a mudança no Outono e, os motores a gasolina devem fazê-la na Primavera.
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Sintético ou mineral
 
9 – Qual é o melhor óleo, o mineral ou o sintético?
 
O melhor óleo é, definitivamente, o sintético. Não necessariamente por ser mais caro, mas porque tem, de facto, mais qualidade. Os óleos sintéticos não se obtêm por um processo igual ao dos óleos minerais, mas sim por processamento químico, embora seja correcto que tanto um como o outro provêm do petróleo.
O óleo sintético não escorre tanto e unta as peças do motor por mais tempo, protegendo-as melhor nos arranques a frio e nas imobilizações prolongadas. Para além disso, o óleo sintético é mais durável, com uma diferença que se pode estimar no dobro, ou seja, é mais caro mas só precisa de ser mudado metade das vezes. 

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