segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Já conhece os Minis mais pequenos do mundo


A Mini criou alguns modelos telecomandados, em pequena escala, para apoiar os Jogos Olímpicos de Londres. Estes carrinhos de brincar ajudam a transportar objetos em determinadas provas, como o lançamento do dardo ou do disco.

São à escala 1:4 e foram criados especificamente para suportar as provas de lançamento dos Jogos Olímpicos de Londres. Medem 1,1 m de comprimento, 50 cm de largura e 40 cm de altura e assumem-se como os mini Mini mais realistas de sempre, não fossem os Jogos Olímpicos o evento desportivo que mais adeptos reúne em todo o mundo.






A capacidade de carga é de 8 kg e estão encarregues de transportar os martelos, pesos, discos e dardos
utilizados pelos atletas ao longo da competição. O teto é amovível e por isso não há limites para o que estes pequenos Mini conseguem fazer, desde que não estejam a mais de 100 m do comando - o raio de ação para controlá-los.





Debaixo da carroçaria (e não do capot) estão dois motores elétricos com 10 CV de potência e autonomia suficiente para andarem 35 minutos de um lado para o outro. Já as baterias demoram 80 minutos a estarem completamente carregadas.

Polícia romena ao volante de um Jaguar XFR


São 510 CV à disposição das autoridades no policiamento das estradas romenas.
A polícia rodoviária romena, o equivalente à Brigada de Trânsito em Portugal, ganhou um reforço de peso. Os agentes passam a ter à disposição um Jaguar XFR para patrulhar as estradas do país. A partir de agora, quem desafiar os polícias na estrada vai ter a vida difícil, uma vez que ao dispor das autoridades está um motor V8 de 5 litros e 510 CV. O suficiente para cumprir os 0 aos 100 km/h em apenas 4,9 segundos.

O XFR da polícia romena atinge os 250 km/h e não é o primeiro Jaguar ao serviço das forças policiais daquele país, já que na década de 70 os polícias tinham já feito serviço ao volante do XJ. Os limites nas estradas são apertados e a fiscalização também e este é um reforço para quem tentar fazer alguma "gracinha".

Nissan aposta no mercado de produção norte-americano


Daqui por três anos, num investimento que ultrapassará os mil milhões de euros, os responsáveis pela construtora japonesa prevêem aumentar para 425 mil veículos e 200 mil baterias de iões de lítio a sua produção anual naquele território.
 
Actualmente, tendo em consideração a procura interna, as fábricas norte-americanas da Nissan conseguem produzir a quase totalidade da oferta para aquele mercado. No entanto, daqui por três, numa aposta expansionista dos responsáveis pela construtora japonesa, quase 85% de todos os Nissan - mas igualmente dos luxuosos Infiniti - comprados naquele território serão produzidos internamente. Bem antes disso, na segunda metade deste ano, outros veículos começam a produção norte-americana, como o eléctrico Leaf, a berlina Sentra, mas também o Rogue, crossover compacto da Nissan.


Enquanto crescem as necessidades produtivas, aumenta também a quantidade de trabalhadores contratados. Através deste investimento de cinco mil milhões de euros, a Nissan prevê criar nove mil posto de trabalho daqui por três anos. Mas para o imediato, mil novos empregos serão gerados nos estados norte-americanos do Tennessee e Mississippi, onde trabalham actualmente 3.500 funcionários na produção. Ainda no Tennessee, a Nissan contratará outros 90 trabalhadores para desenvolver as baterias do Leaf, mas este número pode ascender para 400 contratados durante os meses seguintes. 

Rolls-Royce altera logo


Pela primeira vez em 108 anos de história, a Rolls-Royce alterou o logótipo do duplo R. A razão foi de força maior, associar-se aos Jogos Olímpicos de Londres 2012
 
A cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres contou com a participação de inúmeros automóveis, motos, autocarros e camiões envoltos em papel de jornal, porque organização e patrocinadores não permitiam qualquer espécie de “branding”. Uma imposição de sucesso duvidoso, pois os automóveis e as respetivas marcas eram facilmente reconhecidos pela silhueta…
 
 
Rolls-Royce contornou esta situação alterando, pela primeira vez em 108 anos, o clássico logótipo do duplo R. Nos três Phantom Series II Drophead Coupé que na cerimónia de encerramento transportaram os artistas   a tradicional assinatura da marca foi substituída por uma representação do Spirit of Ecstasy combinada com a bandeira inglesa e a inscrição Londres 2012.
 
 
As referências aos Jogos Olímpicos marcam também presença no centro do volante, dominado por uma coroa de louros e uma tocha, e nas jantes. Estas utilizam uma tecnologia que lhes permite manter o centro sempre direito para que se possa ler a inscrição Londres 2012 e o lema olímpico “Citius, Altius, Fortius” – mais rápido, mais alto, mais forte.
 
 
Para terminar a soleira das portas tem a representação de uma coroa de louros e a inscrição: Londres 2012 feito em Goodwood, Inglaterra, uma de três unidades. Não há informações sobre os preços, mas serão certamente peças apreciadas por colecionadores.

domingo, 12 de agosto de 2012

Posição de condução


Longe vão os tempos em que a altura do banco ao piso, do volante, do cinto de segurança, do encosto de cabeça, entre outras, eram obtidas através da altura média do condutor. Hoje, os construtores de automóveis, conscientes da importância da ergonomia, desenvolveram mecanismos de regulação que permitem ajustar o condutor ao automóvel.
A posição de condução influencia a nossa atitude psicológica, física e técnica que se reflecte no comportamento na estrada, nomeadamente na forma como se contorna os obstáculos. Por isso, no habitáculo devemos tirar partido de todos os ajustes em termos de ergonomia, disponíveis no automóvel no sentido de nos proporcionar maior conforto e grande funcionalidade.
Regulação em altura do banco
O assento deve estar o mais baixo possível, naturalmente sem perder visibilidade. Deste modo, conseguimos aumentar a distância entre a cabeça e o tejadilho, o que aumenta a segurança no caso de o automóvel capotar. Por outro lado, estamos a baixar ligeiramente o centro de gravidade e consequentemente a contribuir para uma melhor estabilidade do veículo.
Regulação longitudinal do banco
O assento deve ser ajustado de forma a garantir que o pedal da embraiagem atinja facilmente o fim do curso. No entanto, não devemos adoptar uma posição forçada, nem tocarmos com os joelhos no volante.
Regulação das costas do banco
A sua inclinação está condicionada pelo fácil acesso das mãos aos diferentes movimentos do volante, mantendo os ombros encostados. No caso do automóvel ter um volante com regulação longitudinal obtém-se um melhor sentido de equilíbrio.
Posição das mãos
É consensual que a posição simétrica e horizontal das mãos no volante é a que permite maior sensibilidade e melhor sentido de alerta.
Encosto de cabeça
É um elemento imprescindível na segurança passiva, que atenua os efeitos sobre o pescoço no caso de colisões frontais ou traseiras. Deve estar colocado à altura da nuca e o mais próximo possível da cabeça, sem chegar a apoia-la. Este procedimento deve-se aplicar a todos os passageiros.
Espelhos retrovisores
Após ter encontrado uma posição de condução confortável, deve regular os espelhos retrovisores. O espelho interior, deve estar centrado com o vidro traseiro e mostrar a maior área possível da estrada. Os espelhos exteriores, devem estar ligeiramente abertos de forma a mostrar a maior área possível nas laterais, vendo apenas uma pequena parte do veículo.
Regulação em altura do cinto de segurança
Sempre que o veículo disponha desta funcionalidade, o condutor deverá ajustar este suporte à sua estatura. Em nenhuma circunstância deve utilizar pinças de retenção, bem como ter o cinto torcido.

Recomendações para uma condução segura


1- Se conduzir não consuma álcool ou estupefacientes que possam afectar as capacidades de percepção e de reacção. Alguns medicamentos podem provocar perda de atenção ou sonolência.
2- Durante a condução não utilize o telemóvel, pois aumenta a probabilidade de acidente. O uso de um kit de mãos livres reduz alguns riscos, no entanto não é recomendável enquanto conduz.
3- Sempre que conduza, aperte sempre os cintos nos bancos dianteiros e traseiros. Está comprovado que esta prática reduz o risco de lesões graves ou morte no caso de colisão. A cadeirinha para as crianças deve ser colocada no banco traseiro, atrás do passageiro dianteiro.
4- Conduza com precaução no início da época das chuvas. Além de ser um período perigoso, porque os condutores estão numa fase de adaptação ao piso molhado, estas primeiras chuvas misturam-se com resíduos de óleo e de combustível da via formando uma película deslizante.
5- Num piso de rodagem com abundância de água, se o automóvel fizer uma travagem relativamente brusca, poderá entrar em aquaplaning. Deste modo, deverá fazer uma condução mais prudente e evitar zonas do pavimento com maior película de água. Este fenómeno é facilitado quando os pneus apresentam um desgaste excessivo.

6- Uma das manobras mais perigosas é a ultrapassagem. Por isso, ao iniciar esta manobra, verifique se não existe já outro veículo em ultrapassagem e sinalize a sua manobra com a devida antecedência. Deverá ter em atenção a visibilidade no momento, a deslocação de vento, as condições da via e o tempo que vai demorar a ultrapassagem.
7- Sempre que os pneumáticos do seu automóvel apresentem um desgaste acentuado, não hesite em substituí-los, pois a sua aderência reduz significativamente, em especial no piso molhado.
8- No caso de uma condução com nevoeiro, deverá manter uma velocidade moderada, evitar ultrapassagens, aumentar a distância de travagem e acender os faróis médios e de nevoeiro.
9- A condução de noite deverá ser mais atenta e prudente, porque a avaliação das distâncias é mais difícil e a visibilidade é menor. Assim, recomendamos uma redução da velocidade, principalmente em estradas sem iluminação, aumentar a distância de segurança em relação aos veículos da frente e manter os faróis bem focados e limpos.Ao anoitecer a visão é mais reduzida, os contornos são menos nítidos e a sinalização menos visível, pelo que deverá acender os faróis.
10- Caso tenha alguns sinais de sonolência, não hesite, pare e descanse!

A direcção


Direcção por pinhão e cremalheira
Ao longo de muitos anos a direcção de cremalheira foi o sistema mais utilizado nos veículos ligeiros. Este mecanismo é essencialmente composto por uma engrenagem cilíndrica, a que se dá o nome de pinhão e que está acoplada à coluna de direcção e a uma engrenagem linear, que é a cremalheira. Para se transmitir o movimento às rodas, esta engrenagem linear possui de cada lado, braços articulados, conhecidos como barras de direcção, que estão ligadas às rodas e que acompanham o movimento das suspensões.
Trata-se de um sistema simples, eficaz, de fácil compatibilidade e de baixos custos de produção, motivo pelo qual foi preferido durante várias décadas por muitos fabricantes. O maior inconveniente é o facto de não dispor de desmultiplacador, tornando a direcção muito pesada, especialmente nas manobras de estacionamento.
Direcção por esferas circulantes
Posteriormente, surgiu a direcção por esferas circulantes, cujo princípio assenta na existência de um parafuso sem-fim, que ao rodar, obriga a porca a fazer um movimento ascendente/descendente que, por sua vez movimenta o sector.
Para que a direcção se torne mais leve, utilizam-se esferas que, ao actuar entre o sem-fim e a porca, reduzem de forma significativa o atrito.
Direcção assistida hidráulica
No sentido de ultrapassar as dificuldades que representam as manobras de uma viatura com a direcção pesada, os fabricantes de automóveis recorreram à aplicação de uma bomba hidráulica, que ao exercer pressão no sistema, ajuda as engrenagens a moverem-se na direcção pretendida.
Normalmente a bomba hidráulica está localizada na zona dianteira do motor e é comandada por este através de uma correia acessória. Ao aumentar a velocidade de rotação do motor, aumenta a rotação da bomba hidráulica, pelo que se torna necessária a existência de uma válvula de libertação de pressão, no sentido de a manter nos níveis desejados.
Direcção eléctrica
Mais recentemente, alguns fabricantes de automóveis substituíram a bomba hidráulica que era comandada pelo motor, por um motor auxiliar eléctrico. Neste caso, todo o sistema hidráulico desaparece para dar lugar a um motor eléctrico que actua directamente sobre a coluna de direcção. Este mecanismo é bastante compacto, uma vez que desaparece todo o circuito hidráulico
Com velocidades baixas, o motor faz um esforço suplementar de forma, a que a direcção se torne mais leve. Por outro lado, à medida que se aumenta a velocidade a direcção fica ligeiramente mais pesada. Este mecanismo é bastante compacto, uma vez que desaparece todo o circuito hidráulico