domingo, 12 de agosto de 2012

Renault investe forte em fábricas em África


A Renault-Nissan têm já a maior fábrica africana e quer ampliar a produção com uma nova fábrica. A aposta é forte neste mercado, que mostra sinais de querer crescer e onde há muito por fazer
 
A aliança Renault-Nissan já tem a maior fábrica de automóveis em África. Localizada em Tânger (em Marrocos), é ali que a marca francesa aposta na produção dos modelos da Dacia, como o novo LodgyA fábrica representou um investimento de mil milhões de euros e a Renault está a prepara uma segunda fábrica naquele continente, desta feita na Argélia, apesar de não estar ainda definida a data de arranque da produção.

A fábrica de Tanger (a segunda em Marrocos, uma vez que já existia uma em Casablanca), passou de uma capacidade de 170 mil unidades para 400 mil veículos por ano, com as obras de ampliação.

O terceiro construtor europeu está a potenciar ao máximo a sua marca low-cost, a Dacia, em África, tentando colmatar as dificuldades cada vez maiores nos mercados europeus. As vendas do grupo têm caído na Europa, à semelhança de boa parte dos construtores.

Para Jean-Christophe Kugler, vice-presidente de Renault para África, muitas zonas deste continente terão, na próxima década, um crescimento semelhante ao que aconteceu na América do Sul. Entre os exemplos de crescimento eminente estão o Quénia e a Nigéria. Prevê-se que, este ano, as vendas de carros novos em África atinjam um milhão de unidades, mais de metade na África do Sul. Mercedes e BMW também têm fábricas na África do Sul, com uma capacidade de 50 mil carros por ano, cada uma. A Volkswagen também tem uma fábrica no local, de onde saem 100 mil carros anualmente.

Esta é uma aposta arriscada da Renault, mas é uma tentativa de capitalizar a história, com uma influência forte da Renault no Magreb, com as antigas colónias francesas. 

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